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Gostamos muito de História e, como povo de tradições, os portugueses ainda mais.
Uma freguesia sem grande relevo no panorama nacional do séc. XXI, Salir do Porto já foi um centro importante, sendo sede de concelho e local de um porto marítimo que abastecia toda a região.
A sua toponímia “Salir” tem o significado, em português arcaico, de “morrer”. Também significa “saimento”, que é “saída”. Um facto curioso é que “saimento”, em português do Brasil, quer dizer “funeral, enterro”. Faz com que seja um nome muito interessante. Na realidade, as ribeiras de Alfeizerão e Tornada juntam-se para formar o Rio Salir. Portanto, aqui “morrem”.
A região foi de extrema importância durante o período dos Descobrimentos. No reinado de D. Manuel I, Alfeizerão foi local de um porto muito grande, que poderia receber 80 navios. A esta vila, seguia-se Salir do Porto a nível de importância. No final do séc. XVI, a zona de Alfeizerão foi alvo de assoreamento, que levou desenvolvimento de São Martinho do Porto como vila principal da região. Um testemunho desta extrema importância da região está nas ruínas da alfândega, visível da praia de São Martinho do Porto, estando situada do outro lado da baía. No seu tempo áureo, a alfândega reparava e construía navios com madeira proveniente do famoso Pinhal de Leiria. Reza a lenda que aqui foram construídos alguns barcos que navegaram para o Oriente aquando das Campanha da Índia de Vasco da Gama, nomeadamente a conhecidíssima Nau São Gabriel.
Rua das Marinhas, nº 7, Chão de Paus, 2500-677 Salir do Porto
39°29’34.7″N 9°08’42.7″W
39.492958, -9.145192